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sábado, 15 de maio de 2010

Anarquismo e Sindicalismo Revolucionário - Por Felipe Corrêa

Uma resenha crítica do livro de Edilene Toledo, a partir das visões de Michael Schmidt, Lucien van der Walt e Alexandre Samis

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Anarquismo e Sindicalismo Revolucionário

Uma resenha crítica do livro de Edilene Toledo, a partir das visões de Michael Schmidt, Lucien van der Walt e Alexandre Samis

Neste artigo, tentaremos discutir os conceitos de anarquismo e sindicalismo revolucionário, colocando-os dentro de seus respectivos contextos históricos, tanto no Brasil como fora, e contrapor o que Edilene Toledo sustenta em seu livro Anarquismo e Sindicalismo Revolucionário: trabalhadores e militantes em São Paulo na Primeira República. Para isso, utilizaremos dois ótimos livros publicados em 2009, mas que infelizmente ainda não estão disponíveis no Brasil: Black Flame: the revolutionary class politics of anarchism and syndicalism, de Michael Schmidt e Lucien van der Walt (África do Sul), e Minha Pátria é o Mundo Inteiro: Neno Vasco, o anarquismo e o sindicalismo revolucionário em dois mundos, de Alexandre Samis (Brasil).



Artigo completo em:

http://www.anarkismo.net/article/16164

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Kaingang retomam área no Morro Santana em Porto

No dia 19 de fevereiro de 2010, uma família kaingang reinvidicou através de uma ocupação uma área do Morro Santana em Porto Alegre reconhecendo ali parte de seu território tradicional. A área ocupada é atualmente de propriedade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e é uma reserva ambiental da mesma universidade. Contudo, os kaingang utilizam a área há pelo menos 20 anos – quando as primeiras famílias começaram a aparecer nos registros da cidade de Porto Alegre que na época começava a se expandir territorialmente. As famílias que agora retomaram a área, viviam na vila Jari próxima ao Morro Santana e já faz alguns anos que reivindicam à FUNAI um Grupo de Trabalho (GT) que realize estudos de identificação e demarcação da área.

Como resposta a ocupação kaingang, o setor juridico da UFRGS entrou rapidamente com um pedido de reintegração de posse forçada na 6ª Vara Federal de Porto Alegre, na tentativa de burlar a constituição federal de 1988 e sabendo que a área é ocupada por muito tempo pelos kaingang, pois o Morro Santana faz parte das áreas para o manejo e coleta de materiais, tais como cipós e taquara, utilizados na confecção do artesanato e das cestarias kaingang. No dia 23 de fevereiro, o juíz Cândido Alfredo Silva Leal Junior defiriu a liminar em favor à UFRGS concedendo o prazo de 24 horas para a desocupação kaingang da área. O incrível desta ação judicial foi o total descumprimento da Constituição Federal de 1988 que garante aos indígenas, em seus artigos 231 e 232, o direito de reivindicarem suas terras tradicionais, além dos desrespeito aos estudos antropológicos, arqueológicos e biológicos que vêm sendo realizados há anos pelos pesquisadores da própria UFRGS no Morro Santanta. Uma clara ação unilateral da Reitoria da universidade denunciando o temor que a universidade tem por saber da tradicionalidade da área kaingang.

Como resposta a ação, o departamento de Antropologia se manifestou contrário à própria universidade e redigiu uma carta em resposta às decisões do juíz Cândido Leal.

O cacique kaingang do Morro Santana se indignou com o desrespeitos às leis diferenciadas na ação judicial: “Se é dessa forma que se resolve o país, com arma, com paulada, se é desse jeito, o que nós vamos fazer? Pobre nós somos, vivemos massacrados de 500 anos pra cá, se querem nos matar de uma vez, pois que mate, já estamos mal mesmo, não temos nada a perder, nada a ganhar (…) O que é um país democrático que querem construir? Como as etnias são massacradas? Nós não queremos mais que nosso direito, não queremos tirar direito de ninguém.”

Com o passar dos dias e dos prazos deferidos pelo juíz, no dia 27 de abril de 2010, a juíza federal substituta Clarides Rahmeier (já que Cândido Leal entrou em “férias”) realizou um despacho de reintegração de posse forçada, intimando os órgãos competentes para realizar a ação, desse modo todos os envolvidos estão a postos para possível ação truculenta por parte da Polícia Federal e da Brigada Militar na área.

terça-feira, 11 de maio de 2010

La vigência del Anarquismo

Entendamos o porque o Anarquismo não somente vive mas é urgente, precisamos entender porque somos difamados pela esquerda e pela direita, neste vídeo podemos ouvir aqueles que além de teorizar viveram uma verdadeiramente uma revolução anarquista e entendemos o que é o Anarquismo para eles!

domingo, 9 de maio de 2010

Ato 1º de maio do RJ

Segue o link para o vídeo do ato unificado do 1o de MAIO 2010 no Rio de Janeiro

http://www.youtube.com/watch?v=Q4PfI2Yoj7g

Dia de LUTA da Classe trabalhadora. Dia de LUTO do povo do Rio de Janeiro!!!

Um povo forte não precisa líderes, precisa ir às ruas, organizado e
indignado pra lutar por seus direitos!!!

BUCANEIRO PRODUÇÕES
bucaneiroproducoes@riseup.net
http://bucaneiro-producoes.blogspot.com/

O trabalho dos catadores de lixo reciclável


A organização deste trabalho é subordinada ao capital, que avaliza a entrada de trabalhadores na catação e a prepara através da geração de desemprego. Ao ditar os preços o capital determina aos trabalhadores a tarefa de recolher um montante cada vez maior de mercadorias. A quantidade de esforços é determinada tanto pela geografia da cidade, quanto pela baixíssima rentabilidade por material recolhido. Por Fernando Paz


Quadro de Cláudio Dickson
No Brasil, em 2005, estimativas apontavam que mais de um milhão de trabalhadores viviam diretamente da cata de materiais recicláveis [1]. Na pequena cidade de Marechal Cândido Rondon, extremo oeste do estado do Paraná, no ano anterior os catadores já eram responsáveis pela coleta de 45 toneladas mensais de lixo reciclável [2]. Para termos uma ideia abrangente sobre o trabalho dos catadores, apresento parte dos resultados da pesquisa que realizei entre os anos de 2004 e 2006 [3]. Na época persegui as seguintes questões: Qual tem sido a lógica mercantil deste tipo de trabalho? Existe alguma conexão entre a jornada de trabalho e a renda mensal dos catadores? Nesta cidade a atividade da catação se encontra organizada? Se sim, como ela é organizada e quem tem determinado essa organização?

mais em: http://passapalavra.info/?p=23016