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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Estudantes de Geografia da PUC-SP paralisam o curso!


Em assembléia geral ocorrida dia 03 de agosto, os estudantes de geografia da PUC-SP decidiram paralisar o curso para se contraporem a diversas medidas tomadas pela direção da universidade: professores com contratos temporários impossibilitando a continuidade do curso, ausência de contratação de professores para complementar a grade horária, falta de estrutura de laboratórios fundamentais para o curso, abertura de edital de bolsas, redução das mensalidades, entre outras questões estruturais que ferem a qualidade de educação. Ainda, reivindicam que nenhum estudante participante da mobilização seja punido.
Diversas entidades estudantis estão apoiando o movimento, como os centros acadêmicos de direito, jornalismo e comunicação, psicologia, serviço social, e ciências sociais, além do centro acadêmico de geografia da USP e o diretório de humanidades da Faculdade Santo André.
No início do ano a geografia da PUC-SP iniciou seu curso com uma defasagem na grade horaria. Para suprir a falta de professores, o departamento de Geografia elaborou três editais para a contratação de novos docentes. Após a elaboração do concurso, a PUC-SP, juntamente com a Fundação São Paulo, mantenedora da universidade, relutou na contratação requerida pelo departamento o que ocasionou o envio de uma carta, por parte dos estudantes, ao CONSAD (Conselho Administrativo), enfatizando a necessidade das contratações. Na reunião do mesmo conselho, foram aprovadas aproximadamente 46 contratações por tempo determinado, incluindo os 3 professores de geografia requisitados.
O fato surpreendente foi que, na última reunião do CONSAD no primeiro semestre, já em período de recesso, decidiu-se por demitir todos os professores contratados por tempo determinado. Após as férias de Julho, porem, os mesmos docentes receberam a proposta de recontratação. Dá-se aqui a atitude antiética por parte da PUC-SP de demitir os professores apenas no período de recesso, afim de não remunerar o respectivo mês. Do Departamento de Geografia, um professor recusou a recontratação diante da postura da PUC-SP e do contrato salarial de R$ 17,00 hora/aula. Na tentativa dos outros dois professores se recontratarem, um desistiu perante o mal tratamento do RH da universidade, restando, assim, apenas uma professora que retornou ao Departamento. Agravando tal situação, na primeira reunião departamental do semestre, a chefe de Departamento pediu demissão por não se identificar mais com a universidade.
Diante de tais acontecimentos e da defasagem na grade horária do curso, deu-se a paralisação total das aulas, por parte dos estudantes.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Agenda de Agosto da Casa da Lagartixa Preta

Neste mês, a Casa está cheinha de visitas e muitas atividades! Nossxs companheirxs de diversos lugares vem de longe e de perto, mostrar um pouco do que fazem em seus lugares e compartilhar conosco um dia de bate-papo! Dia 21 receberemos o compa Jonathan Bane, para uma conversa sobre a história e o presente do anarquismo na África do Sul, de onde ele voou. Nos dias 21 e 22 haverá um workshop com nossa companheira chilena Marcela e sua pupila brasilcolombiana Fenixia, sobre Ação Direta Não Violenta; atenção! Somente esta atividade necessita inscrição e pagamento prévios! Leia as informações mais abaixo.
Dia 28 é dia de rap na Casa da Lagartixa, com a presença dos compas do Bandeira Negra, direto do RJ, para Santo André. Além de som, vai rolar uma troca de idéia sobre o rap libertário, não só no Bra$il,
como também na latinoamerica em geral. Bom, confira a agenda!

**** 14 de Agosto, a partir das 15h ****

"Eu creio que o resultado final do parkour é sermos totalmente autônomos em nossa vida" David Belle
bate-papo AnarcoFilosófico sobre o Le Pakour, seguido de treino
Participe! Descubra seu potencial corporal!

**** 20 de Agosto, a partir das 19h, Bicicletada ABC! ****

Toda penúltima sexta-feira do mês

Concentração na PRAÇA (do ciclista-massa-crítica-bicicletadaABC), retorno no cruzamento da rua cel. Alfredo Flaquer com a rua Luis Pinto Fláquer - próximo a padaria central, em Santo André.

**** 21 de Agosto, a partir das 19h. ****

Conversa sobre anarquismo na áfrica do sul (ontem e hoje) com companheiro da Zabalaza Anarchist Communist Federation às 19h00

**** TREINAMENTO EM AÇÃO DIRETA NÃO-VIOLENTA ****
Dias 21 e 22 de Agosto - das 10h30 às 17h30

O que é uma Ação Direta Nãoviolenta?
É uma ferramenta da Não violência e da Desobediência Civil. É pública, pedagógica, participativa, coordenada, encaminhada a ganhar espaços de liberdade e/ou recuperar direitos sociais arrebatados ou proibidos pelo poder. Pode levar a uma vulneração ou enfrentamento com a legalidade vigente. Procura intervir através dos fatos para explicitar publicamente uma situação de injustiça, interromper um processo ou
situação que se considere ilegítima, etc. São ações diretas de protesto, reivindicação, pressão, etc. executadas por grupos que se preparam, decidem e as realizam de forma assambleária, com muita preparação prévia e de orientação não violenta. Pode ser de diversos tipos (informativa, de denúncia, de
confrontação...) e desenvolver simultâneamente ações e estratégias que requiram diversos níveis de
compromisso ou preparação. O humor, a criatividade e a originalidade também são elementos fundamentais em nossa ação política, que se desenvolvem a raíz de uma nova formulação de ativismo comprometido,
ilusionante e divertido.

Serão realizados diversos exercícios, dinâmicas, conversas e demais
técnicas práticas sobre a Ação Direta Não-Violenta.

Monitoras: Marcela (anarcofeminista chilena e integrante do Movimento
Antimilitarista Ni Casco Ni Uniforme) e Fenixia

A oficina está baseada neste cronograma:
http://www.nodo50.org/tortuga/Recursos-para-un-taller-de-Accion

É importante a participação de todxs nos dois dias!
A oficina é fechada aos participantes que fizerem sua inscrição antecipadamente.

Faça sua inscrição, vagas limitadas!
Colaboração de R$10,00 por pessoa, incluindo alimentação (vegana) dos dois dias!
Entre em contato para fazer sua inscrição e tirar dúvidas: ell@riseup.net
Problemas para ir e voltar nos dois dias? Fique na Casa da Lagartixa Preta, economize passagem e compartilhe uma noite conosco!

**** dia 28 de Agosto a partir das 16h ****

Rap Libertário / anarcorap
Debate-papo sobre rap, hip-hop, anarquismo, negritude
com
Bandeira Negra (RJ)
Servidores do Rap
Regicidas (SP)
mandando um som ao vivo até as 22h
:::venda de comida vegana e feira de material anarquista:::

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Atividades Fixas da Casa da Lagartixa Preta:
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- Horta Agroecológica da Casa
Manejo da horta e jardins da Casa, todos os domingos e quintas-feiras,
a partir das 9h
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- Almoço Grátis e Bicicletada
Toda PENÚLTIMA sexta-feira do mês
Coleta de alimentos da feira (na rua da Casa), preparo, almoço e
limpeza coletivos, a partir das 12h.
Concentração na PRAÇA (do ciclista-massa-crítica-bicicletadaABC),
retorno no cruzamento da rua cel. Alfredo Flaquer com a rua Luis Pinto
Fláquer -
proximo a padaria central, em Santo André. Às 18h30
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Casa da Lagartixa Preta Malagueña Salerosa
Rua Alcides de Queirós, 161
Casa Branca Santo André SP
(na rua da Eletropaulo, próxima aos Bombeiros, Senai e Estação de trem
Pref. Celso Daniel Sto. André)
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Mapa:
http://maps.google.com.br/maps?f=d&source=s_d&saddr=Av.+Queir%C3%B3s+dos+Santos&daddr=R.+Alcides+de+Queir%C3%B3s,+161+-+Bairro+Casa+Branca,+Santo+Andr%C3%A9+-+SP,+09015-550&geocode=FWQLl_4dzh06_Q%3BFS32lv4dXCU6_SkR_iuqgELOlDHh4AhZLkOAOw&hl=pt-BR&mra=ls&dirflg=w&sll=-23.65563,-46.52328&sspn=0.014151,0.01929&ie=UTF8&z=17
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Mais Informações: ativismoabc@riseup.net www.ativismoabc.org
www.fotolog.com/ativismoabc

Presos mapuche cumplen un mes en huelga de hambre en el Día Internacional de Pueblos Originarios

http://www.mapuexpress.net/?act=news&id=5881


Hoy se conmemora el Día Internacional de los Pueblos Indígenas, establecido en 1994 por la Asamblea General de la ONU con el objetivo de fortalecer la cooperación internacional para la solución de los problemas con que se enfrenta el mundo indígena. Sin embargo, en Chile esta fecha se recuerda justo el día en que los presos mapuche cumplen un mes en huelga de hambre.



POR PAULA GUERRA - TEMUKO, WALLMAPU

Hoy lunes 9 de agosto se conmemora el Día Internacional de los Pueblos Originarios. En 2004, la Asamblea General de la Organización de las Naciones Unidas proclamó un Segundo Decenio Internacional, del 2005 al 2015, con el tema «Un decenio para la acción y la dignidad». Además hoy se cumple un mes de la huelga de hambre líquida que iniciaron los presos políticos mapuche en las cárceles de Concepción y Temuco, a los que, con el paso de los días, se le han sumado otros reos de Valdivia, Angol y Lebu, completando 31 reclusos que exigen la no aplicación de la Ley Antiterrorista.

Hasta el momento se registran bajas de hasta doce kilos, descompensaciones y malestares propios de la falta de ingesta de alimentos. Por otro lado, también existen denuncias de agresión, maltrato y montaje contra los internos. Por esta razón, los familiares visitarán este lunes al ministro de Justicia, Felipe Bulnes, y acudirán esta semana a la comisión de Derechos Humanos de la Cámara Baja a dejar constancia de las irregularidades en los procesos.

Los presos mapuche critican la aplicación de la Ley Antiterrorista, en el contexto de “daños a la propiedad”, por lo que se suele enjuiciar a los mapuche, lo que contradice la normativa internacional. Crítica que continuó Domingo Marileo, presidente de la Asamblea Nacional Mapuche de Izquierda, apuntando a la facultad de condenar a prisión preventiva durante dos años. “Es bastante crítica la situación de los hermanos presos. Es bueno que la autoridad tome conciencia de estas situaciones, porque en su administración hay situaciones que no son comprensibles, porque son hermanos que no tienen ningún juicio y están presos, o sea, si yo quiero privar de libertad a alguien, no puede ser por presunción ¿quién le paga a los hermanos todo el tiempo que perdieron?”, denunció Marileo.

Por otro lado, Hernando Silva, abogado del Observatorio Ciudadano, visitó la cárcel de Temuco y advirtió que algunos huelguistas evidencian lesiones y agregó que “lo único que logra Gendarmería con esto es continuar con la vulneración sistemática de los derechos de las personas y afectar su integridad física”. Estas lesiones fueron constatadas después de la preparación del juicio oral de Lautaro, que hoy se reactiva luego de un escandaloso enfrentamiento entre familiares de los comuneros y Gendarmería, donde incluso se registraron agresiones a la prensa.

Para este miércoles 11 se prepara también una movilización internacional en apoyo a los presos políticos mapuche. Un día después, el jueves 12, se espera que las comunidades realicen un Nguillatún en el fundo San Sebastián en conmemoración del primer aniversario de muerte del comunero Jaime Mendoza Collío, quien falleciera de un disparo realizado por un funcionario de Carabineros en las cercanías de Collipulli el 12 de agosto del 2009.

Reacciones políticas

Luego de una extensa indiferencia de la clase política y recién a 30 días de iniciada la huelga de hambre, el debate sobre la aplicación de la Ley Antiterrorista y la legitimidad de las demandas de los mapuche está recién comenzando en el mundo político. Son sólo unas pocas voces provenientes del mundo político que han enfrentado el tema. La presidenta de la Comisión de Derechos Humanos del Senado, Lily Pérez anunció la presentación de un oficio formal para revisar la situación de la huelga de hambre en cinco cárceles del sur del país.

“Pedí un acuerdo a la comisión de Derechos Humanos del Senado para que el ministerio del Interior nos informe sobre la situación de los comuneros mapuche y espero que con el informe que emane de esa secretaría de Estado nos podamos hacer una convicción propia respecto de ese tema”, dijo Pérez.

La comisión de Derechos Humanos de la Cámara de Diputados también inició conversaciones sobre el tema. “Hemos resuelto recibir a aquellos que aparecen como voceros de los comuneros mapuche en huelga de hambre con el objetivo de que expongan las reivindicaciones de su movimiento para analizar en qué medida podemos cooperar para que esta huelga termine”, afirmó el presidente de la comisión, Hugo Gutiérrez. Al ser consultada por la huelga de hambre de los comuneros mapuche, la portavoz de La Moneda, Ena von Baer se mostró evasiva y sólo afirmó que “aquí hay un proceso judicial y el Gobierno en general no comenta los procesos judiciales”.

Sin embargo, el senador de RN Alberto Espina rechazó categóricamente la huelga e instó al gobierno a no ceder ante la presión. Estas palabras no fueron bien acogidas por los representantes de la etnia. “La opinión que ha dado el señor Espina es genocida e inhumana. Aquí está en juego la vida de los primeros habitantes de este país. Si no reconocen esta situación no se va a poder llegar a acuerdos y van a querer silenciar la deuda histórica que tienen con los mapuche”, afirmó el wekén de la comunidad Autónoma de Temucuicui, Jorge Huenchullán.

En medio de esta crisis, asumió en la Araucanía el nuevo director general de Gendarmería, Marco Fuentes, en reemplazo del saliente, Pedro Chávez, quien fue destinado a cumplir funciones en la región de Los Ríos. Al asumir el cambio, Marcos Fuentes, calificó el escenario como “complejo” y aseguró que esta situación ocupará un lugar especial en su gestión futura en Cautín y Malleco.